sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Envolvente

Quem é que te fala ao pé do ouvido, palavras sem sentido, ou aquelas que te causam arrepio ou que te fazem pensar nas mais de mil e uma probabilidades que a palavra oferece?

Quem é aquele (a) que não sabe escancarar o que quer, mas vai te levando e envolvendo aos poucos, pela destreza, inteligência e uma pitada de ‘nem quero’ com ‘tudo que quero’ que deixa você sem ar e com as pernas bambas?

Se você tem medo desse alguém, por acreditar que não o conhece, mude de idéia e não tenha medo... apenas arrisque... é como brincar com fogo: perigoso, mas desafiador...

Existem pessoas que admiramos por falar tudo o que pensam, mas aquelas que tem atitude - mas não colocam todas as cartas na mesa - nos instigam muito mais, nos fazem querer entender e procurar senti-las cada vez mais...

Essas são as mais perigosas, pois elas simplesmente te prendem sem que você perceba. É como se dessem o bote: prepara o terreno, te olha, te convence sem muitas palavras, sabem como te tocar e como te convencer e quando menos você espera você já não é mais dono de si mesmo...

É como o tango, que envolve e simplesmente leva, de forma sedutora e convincente!

(Cíntia Synderski)


*Esse vídeo é só para inspirar!

Acho lindo esse tango do filme Moulin Rouge! Recomendo!


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Te quero bem

Hoje temos mais música no blog... Te quero bem, interpretada pela banda Caviax, e letra do Lucas... Vale a pena conferir pois a música em si (letras, arranjos e tudo mais...) estão lindos...







Ahh, a montagem do vídeo ficou por minha conta... =D
Em breve novos textos, músicas e tudo mais!

PS: Desculpa a resolução, mas se não fosse assim o blogger não aceitaria! =/

domingo, 24 de outubro de 2010

Outubro, 24, 2010

Se fosse para colocar no papel como me sinto hoje talvez não coubesse ou talvez me faltassem palavras para descrever e então eu desistiria antes mesmo de começar.
Hoje é um daqueles dias que a gente pára para pensar no que já fez, no que quer fazer e dia de desejar muito mais.

Um dia que mal começou, ele ainda nem clareou, e eu já sei o que quero: quero eu na minha essência, quero meus bons amigos ao lado, quero risadas incontidas e olhares de cúmplices.

Quero laços, fitas e caixinhas coloridas.

Quero doce que adoça a boca e o doce que adoça a vida.

Quero mais eu e menos você.

Quero o sol nascendo e as alegrias que com ele vem.

Quero desafios, quero obstáculos para ultrapassar...

Eu quero mais... Sempre quero e desejo mais...

Mais paz, mais tranqüilidade, maturidade e um pouco de juízo.

Quero mais aprendizado e menos cara feia.

Quero tanta coisa que não caberia nestas linhas...

Eu não espero... Eu quero...

Não só hoje, mas todos os dias...

Eu quero sempre mais...

Mas hoje eu me contento em apenas ser alguém eu vive um dia especial... O meu dia... O dia em que vim a esse mundo, para ser o paraíso de uns e o inferno de outros, para ser a amiga e a risada escandalosa...

Para ser aquela que prende o choro e a voz. Que dorme até tarde numa segunda feira, mas que tem insônia quando há preocupações que a perturbam...

Para ser um gênio da humanidade ou simplesmente para ser alguém que talvez apenas perceba com mais facilidade o que os outros sentem e necessitam...

Para ser menina, mulher, moleca e ainda ter um “lado macho”...

Para ser a mil e uma utilidades ou aquela que tem mil facetas...

Eu nasci para ser uma tal de Cíntia... E não adianta querer mudar... Eu sou essa e sempre vou ser... Talvez eu aprenda e mude ou talvez não...
Só sei que hoje não desejo ter mais anos de vida, eu apenas quero mais ver o nascer do sol em muitos 24 de outubro...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Música: Nós dois

Somos o amor entre a paixão
a flor e o coração
o sorriso e a dor

Anjos que protegem e acalmam
todas almas que se calam
em nome do amor

é por isso que eu e você
estamos tão pertos
que seja tão certo
o meu te querer

Eu so quero você
Eu so sei te querer
(Lucas Botta)

sábado, 2 de outubro de 2010

Livre




Tem incerteza no olhar,
Veneno nas palavras.
Coração pulsante e imperfeito.
Sente que é hora de saltar,
É hora de se transformar,
É hora de ser quem se é.
É hora de surpreender!
(Cíntia Synderski)

domingo, 29 de agosto de 2010

Silêncio...

Hoje eu só parei para contemplar o que me rodeia e sentir o que meu eu me pede...
Parei por alguns minutos, fechei os olhos e tentei me desfazer de qualquer pensamento...
Eu relaxei e deixei minha mente se esvaziar...
Tentei escutar o que meu coração dizia, mas ele simplesmente se calou...
Eu insisti, mas ele preferiu permanecer mudo e simplesmente batia, sem ao menos me contar o que sentia...
Minha forma de ver e entender as coisas me prendeu a obrigação de sempre tentar me entender e assim suprimir o vazio (ou os vários vazios) que senti durante toda a minha vida... Levou-me a sempre estancar qualquer ferida que ficasse aberta no meu coração, depois de tanto caminhar e tropeçar, não importando se essa ferida realmente havia cicatrizado...
Por isso às vezes acredito que meu coração não confia mais em mim, por que fiz ( e faço) ele sofrer tanto... Por muitas vezes simplesmente não o escutar e assim não entendê-lo e apenas cumprir com sucesso a obrigação de curar as suas feridas...
Talvez por isso ele nunca me perdoe...
Desculpa-me coração! Sei que não tenho cumprido com a minha tarefa direito... Perdoa-me por achar que às vezes te entendo e fazer com que você se cale e acredite que tudo está bem...
De hoje em diante prometo cuidar melhor de você e te fazer feliz... Prometo te entregar somente a quem possa te curar e proteger... Alguém que apenas saiba e entenda como deve te cuidar... Que perceba que essa tarefa é tão simples como respirar... Basta apenas me estender a mão e acreditar em mim... Basta apenas recostar no meu peito e escutar as suas reclamações em cada batida, até que não exista mais dor, até que todas as feridas realmente tenham cicatrizado...

(Cíntia Synderski)



*Desculpa pela demora nas atualizações, mas tudo anda bem corrido por aqui... Prometo não demorar muito com novos textos... bjos!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Enquanto os textos não ficam prontos...

Deixo para vocês um vídeo com uma musica L - I - N - D - A!
É de um artista chamado David Cook e a música se chama Permanent...
Não preciso nem dizer que ela tem algo a ver com meu atual momento, né?! hahaha
Bjo e xeros!


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Reflexo da alma

Uma tempestade cai lá fora. Desliguei as luzes e me perco na penumbra e nos meus devaneios.
Eu gosto de relâmpagos e de chuva. Eles de certa forma me inspiram. Aquela fúria da natureza e a forma como eles disparam pelo céu. Me sinto tão menor diante de tal beleza.
Num quarto escuro me deixo levar pela intensidade das luzes, pelo barulho da água ao tocar o chão...
De repente o vento vem fazer companhia e leva meus pensamentos, meus medos, as minhas sensações. É como se a fúria da natureza levasse de mim a fúria do mundo que me cerca.
Naquele quarto escuro me sinto única... Parece que a natureza fala, ri e discorda comigo.
Do que nós falamos? De tudo! Se ela me responde? Sim! Mas só os loucos e apaixonados podem entender o que a natureza lhes diz, pois ela na sua magnitude e beleza deixa livre o que o coração pede e o que a alma esconde!

(Cíntia Synderski)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Inocência

Ei... Silêncio! Cuidado para não acordá-lo...
Ele tem um sono doce e às vezes até sorri...
Queria às vezes saber o que sonha, pois o seu sorriso me diz que esses sonhos são doces e carinhosos... São amáveis...
Por favor, ande a passos curtos e lentos, ou se puder, voe... Tudo para não atrapalhar o seu descanso gostoso...
É tudo tão tranqüilo... A feição, as mãozinhas juntas... O jeito como respira e a forma como se deita...
Por isso, por favor, faça silêncio... Pois não quero que ele acorde!
Me deixe ser agraciada por essa tranqüilidade que não possuo mais...
Por favor, me deixa aproveitar! Faça silêncio, pois tem um anjo dormindo bem pertinho de mim...

(Cíntia Synderski)



* Texto dedicado a todos os anjos, como o da foto...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Eu precisava dividir isso com vocês... é uma frase que está na exposição do artista Guayasamin no Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba... Apesar de ter inúmeros quadros eu acabei me apaixonando pelas palavras... Destino?!


Ahh, quem estiver ou for para Curitiba vale a pena visitar... São 98 obras que ficam expostas até 26 de setembro... Fica a dica!


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Me deixa...

... Eu to saindo, me libertando de mim mesma!
Me larga e deixa eu andar descompassada, com os pés descalços...
... Eu quero gargalhar sem ser repreendida, e vestir qualquer roupa sem ter que encarar contra-elogios...
Me deixa...
... Cantarolar pela rua, encarar a lua e ir dormir quando o sol nascer...
... Atrasar as minhas contas, os meus horários...
... mudar os meus clichês, meus cabelos...
... por os pingos nos “is”, escrever sem respeitar a gramática ( e a lógica)...
Deixa eu me encontrar...
Deixa eu me divertir com quem eu mesma criei... Olhar para minha outra e rir, porque agora eu me (re) encontrei e me libertei...
Não adianta me segurar... Me tornei livre demais para me acorrentar a qualquer idéia, opção ou coração...
Agora para me encarar tem que ser como ou, no mínimo, parecido comigo... Não preciso nem dizer como tem que ser para me convencer a ficar...
E não adianta chorar e espernear... Já deixei de acreditar em teatrinhos...
Para não parecer “malvada”, uma dica eu deixo: tem que ter coragem e simplesmente ser homem suficiente para tal feito...
Quem sabe assim eu fique, e quem sabe a gente pode se entender...
Ou então eu viro as costas e me lanço... Subo no salto, capricho na produção e saio atrás de algo que seja suficiente para mim... E que além de tudo me respeite e admire...
Eu havia esquecido que não nasci para ser uma mulher comum... Nasci para ser eu, mudar os sentidos, o tempo, e me respeitar por tudo isso...
Eu havia esquecido, mas por sorte minha (e azar seu) eu redescobri...
Agora meu bem, é tarde demais...
Não pretendo me esquecer do que sou nunca mais...
Quer vir comigo? Vem!
Tem medo de quem eu sou? Sinto muito, prefiro encontrar alguém mais corajoso pelo caminho...
Não sou difícil, nem arrogante... Só aprendi a me respeitar e entender o valor que tenho...
Cuidado... o tempo é curto! Não feche os olhos, porque eu posso simplesmente sumir e nunca mais você vai me ver...
E ai não adianta gritar, eu já vou estar longe de você, e principalmente bem longe do alcance das suas mãos!
(Cíntia Synderski)

* (texto dedicado a todas as mulheres que se amam e se respeitam, ou seja, para todas as mulheres poderosas de verdade...)




quarta-feira, 7 de julho de 2010

Música: Um dia com o mundo

O que o mundo espera de você
Quais palavras tem que se dizer
Pro sol nascer sorrindo

O que é certo se fazer
Se as diferenças movem o porque
Do nosso caminho

Se tudo é um erro
Se verdade não existe
Pra sociedade que não dá sossego
Pro bem que persiste

Basta apenas ser você
Amar o infinito descobrir que é tão bonito em ser você
(Lucas Botta)

domingo, 4 de julho de 2010

Era só dizer...

Eram tantas palavras e sentimentos, tanto para dizer, mas nem sabia como começar... Olhava aquele papel em branco insinuante, provocante e dolorido. “Como e o que escrever”, se perguntava e ao mesmo tempo sentia que precisava colocar naquele papel as suas queixas, o que lhe apertava o coração (e o estômago) para assim se sentir mais leve, mais tranqüila, quem sabe até mais segura...
Talvez fosse mais simples do que ela imaginava, mas as palavras lhe faltavam, sumiam, e ela apenas olhava aquele papel, que junto com seu coração, pedia que as letras revelassem os seus sentimentos...
Como o simples fato de querer dizer que adora as manhãs de sol, em pleno inverno, que deixam o dia mais alegre...
Queria dizer:
... que adora olhar a lua cheia por horas e vagar por seus pensamentos;
... que chora quando vê alguns filmes ou escuta algumas canções;
... que não superou seus medos, nem largou o jeito quase infantil de demonstrá-los;
... que ainda olha as mesmas fotos só para lembrar-se de alguém;
... sobre os seus dias, sobre seus medos, sobre o que a detém;
... que um sorriso basta para que o dia mude.
Queria dizer todos os gritos do seu coração solitário, mas o silêncio do seu corpo era mais forte, bem mais forte! Ao ponto de complicar o simples e amar o complicado.
De como queria se jogar e te abraçar sem medo, sem pudor... De como queria te segurar pela mão quando você se sente triste e sozinho... ou ainda estar todos os dias ao seu lado, compartilhando os medos, os momentos de ócio, os segredos, a descoberta do outro... Apenas queria olhá-lo pelas manhãs e contemplar o seu sono e rir inocentemente da forma como você dorme...
Queria fazer planos...
De como deseja que você apenas a olhe...
De como deseja que você a perdoe pelo seu modo inconstante de ser ou pelo seu modo insuficiente de ser para você...
Que a perdoe pelo seu modo de te sufocar com medo de te perder, de sufocá-lo por medo de dizer que apenas o quer ali do lado.
Como queria dizer que você a faz sentir que ainda há vida dentro do seu coração e de agradecer por mostrar que ela pode mais que imagina...
Mas ela ainda tem medo de parecer idiota ou de perder o pouco que tem... Ou esse pouco pode ser muito? Muito que ela não enxerga sem você, está na alma dela, na sua essência, que precisa apenas abrir os olhos, pois assim abriria o coração.
Talvez ela ache que você ainda tenha que aprender algumas coisas, talvez crescer um pouco mais. Ou talvez o problema seja ela, que talvez precise perder o medo e se entregar sem pensar nas conseqüências que um “te quero” pode causar, sejam elas boas... Ou ruins. Quem sabe deveria pensar que juntos se pode compreender e amar, superar todas as dores e tampar todas as feridas, e assim olhar para trás e saber que o medo foi superado e que a partir de agora isso será encarado a dois.
E talvez aquele empecilho - de não saber como começar o texto – seja apenas uma maneira de ter a certeza de como vai terminar.

(Cíntia Synderski com pitacos de Lucas Botta)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mais novidades...

Olá amores...

Passandinho para contar a novidade...

Agora temos mais uma forma de comunição com vocês, já que muitos me confessaram terem vergonha de comentar, o que não pode acontecer...

Mas pensando nos leitores envergonhados agora temos um e-mail do blog para o qual vocês podem mandar sugestões de temas para textos, críticas, elogios, correções... qualquer coisa...

eu juro que nós não vamos morder ninguém viu?!

anotem ai:

deciframeuspensamentos@yahoo.com.br

Beijo e espero ver essa caixa de e-mail sempre cheia hein! =D

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Siga...

Não se preocupe meu bem, não está nada errado... Porque esse medo? Eu te falo o segredo do meu coração que abri pra você.
Não se assuste. Não sou o que pareço ser, nem tampouco sou o que você pensa.
Sou humano infinito nos meus defeitos e qualidades.
Sou desgraça, medo, anseio, compaixão...
Sou paixão a flor da pele, sou amor que compadece. Paixão em demasia. Amor em pequenos grãos.
Não se assuste se pareço não querer. Eu apenas estou calejado demais para acreditar em sentimentos tão grandes que nascem de forma tão repentina.
Não tenha medo das minhas dúvidas, do que eu pergunto.
Não me lance nenhuma corda, eu não vou puxar.
Não tente me tirar do sério, eu não vou me entregar.
Sou dúvida em solo de idéias fixas.
Sou racionalidade no campo das emoções.
Sou paixão contida. Coração machucado.
Amor que suspira e pede para ser livre.
Mas é contido por medo. Por simplesmente desconhecer. Ou então por não saber como amar.
Amor indeciso. Paixão platônica.
Mas eu não resisto e nas entrelinhas das palavras e dos olhares eu me entrego.
Te conto meus segredos. Te mostro o caminho do meu coração.
É só você seguir.
Não vou te machucar, nem tampouco desdenhar do seu sentimento.
Mergulha no infinito das minhas dúvidas.
Dissipa os meus medos.
Faça do meu o seu coração.
Me faça sorrir em manhãs nubladas.
Tire a solidão dos meus dias.Me faça apenas entender o sentido do que é amar...
(Cíntia Synderski)

* Esse texto é quase a quatro mãos... A idéia surgiu de uma frase do Lucas ( a primeira do texto).

sábado, 29 de maio de 2010

Filosofia

Eu prefiro as minhas filosofias, não aquela dos livros.

Gosto da filosofia que surge dos momentos, dos sentimentos, das companhias...

Gosto da filosofia do corpo que fala, que motiva, que instiga...

Gosto da filosofia das almas: inquieta, leve, constante.

Gosto da filosofia em par: densa, rica, misteriosa, envolvente...

Filosofia única e imutável. Filosofia tão doce quanto às manhãs de primavera.

(Cíntia Synderski)


quinta-feira, 27 de maio de 2010


A gente quer que as pessoas nos amem, sem ao menos darmos o tempo necessário para que elas nos reconheçam.

Que tempo seria esse?

É quando percebemos que o amor e o perdão do outro está mudando nossas vidas.
(Lucas Botta)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Novidades!

Olá meus amores...

Tudo bem?

Sei que ando meio sumida, mas tenho tantas novidades e tantos trabalhos e projetos que não tenho nem tempo de passar por aqui...

Mas não fiquem tristes... Tenho uma ótima novidade! O blog agora terá mais um autor...
É isso mesmo! Um autor!

Apresento-lhes Lucas Botta. Meu companheiro de faculdade e agora co-autor do Decifra meus pensamentos...

Eu estava a muito tempo a procura de um parceiro ideal para este blog, pois eu não estava mais dando conta... e entre algumas conversas o Lucas me mostrou alguns versos que escrevia e eu vi que éramos parecidos para escrever... então conclui que ele era a pessoa ideal ....

Agora posso me derreter em elogios né?! Hahahaha

Pensem num menino brincalhão, super crescido, com um coração enorme e um sorriso sempre no rosto... Isso é apenas uma parte desse tal Lucas Botta... Dono de uma alma linda, e de textos e músicas com poesia e sentimento.

Poderia escrever muitas coisas sobre esse “menino”, mas prefiro deixar com vocês o mistério e a delícia da descoberta em cada texto que ele nos apresentar...

Lucas seja bem-vindo...

Gente eu continuo por aqui viu, não vão me trocar hein... Sou ciumenta com meus leitores... hahahaha

Logo eu e o Lucas estaremos postando alguns textos novos para vocês...

Beijos e xeros! =D

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ciranda – cirandinha...

(indagações sobre um fato que precisa ser discutido)

E quando eu decidir afinal que você é meu? Qual vai ser sua posição, seu julgamento... Qual será a sua palavra final?
A curiosidade me instiga toda vez que penso em tal possibilidade e confesso: tal sentimento é delicioso.

Delicioso como as palavras que percorrem nossas conversas cheias de verdades encobertas, mentiras discretas, sentimentos revelados e encarados com inocência (ou não). Suave como o vento que atravessa meu quarto e me traz a sensação de mãos pelo meu corpo...

Conversas de duplos, triplos sentidos... Mas qual é a verdade? Onde está a real verdade?

Será que realmente você adora meus trejeitos de menina sapeca com uma pitada de mulher inconformada e sedutora? Ou será que sou eu quem se derrete com teu jeito hard de menino brincalhão e extremamente carente?

Talvez sejamos duas crianças que gostam de brincar com fogo: elas não sossegam até se queimarem ou talvez sejamos duas crianças curiosas demais a procura da resposta a uma pergunta que não cala ou ainda talvez a gente seja tão criança a ponto de brincar com o que a gente sente, sem ao menos nos ferir, fazendo isso apenas por impulso ou inocência...

Mas e quando um de nós decidir que acabou essa história e que de agora em diante precisamos encarar que isso não é uma brincadeira e que um sentimento (que não sei exatamente qual é) existe e que precisamos tomar uma posição... Como vai ser?

Será que olharemos nos olhos e diremos o que realmente pensamos e queremos ou vamos nos abraçar e rir como duas crianças que acabam de aprontar mais uma?
(Cíntia Synderski)

sábado, 6 de março de 2010

Flores pelo chão

Vou sem olhar pra trás, sem dizer adeus... Vou sem despedida, sem lágrimas, sem sorrisos, nem abraços...

Vou através da escuridão e a passos lentos busco outro rumo, outra saída, outro porque...

Deixo tudo para trás... As coisas que fiz, os sentimentos que despertei, os erros que cometi...

Vou em direção ao horizonte, sem parar, sem pensar, sem relutar

Apenas sigo como a canção que toca no rádio, como o vento que corre sem destino

Eu me vou...

Eu me perco...

Eu me encontro...

Eu não deixo rastros, não marco o caminho... Eu não quero mais voltar...

Eu apago a minha memória, eu esvazio minha mente e eu sigo...

Passo por pedras, caminho pela terra, piso nas flores caídas sem vida no chão...

E assim eu sigo... Forte, decidida e cansada...

Cansada das lutas em vão, das vontades reprimidas, dos desejos enjaulados...

Eu fujo do que eu sinto e tomo outra forma... Deixo o que eu sou e me renovo...

Dispo-me das minhas manias, das minhas vontades, do meu ego...

Eu me reescrevo, me reinvento, me desconheço...

Eu corro pra longe...

Eu fujo...

Eu sumo...

Eu desisto...

Eu busco...

Alento, desejo, sentimentos...

Eu esqueço...
(Cíntia Synderski)
Foto: Denise Moletta

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sorte de hoje

Certo dia ao abrir a página do meu Orkut, me deparei com a seguinte frase: Sorte de hoje: A felicidade nada mais é do que boa saúde e memória fraca. E é claro que eu me pus a pensar e a refletir e sabe que passei a concordar com isso. Afinal para se viver bem e muito é necessário cuidar do corpo, cuidar da saúde. Se manter em forma, com tudo em dia... Para isso basta apenas fazer um check up e um médico e tudo está resolvido.

Tendo-se boa saúde se vive mais... Mas todos hão de concordar que passamos por bons e mals momentos na nossa vida. Coisas, pessoas, decisões que nos seguem (e perseguem) por toda a vida e por isso nos referimos a eles com certa dor e com um desejo de “se eu soubesse faria diferente”. E quem nunca pensou nisso. Por mais que a gente ache que se desprendeu de determinado sentimento ou situação, um dia algo lembra isso e conseqüentemente nos faz recordar do que sentimos. E isso nem sempre é bom.

Por isso a felicidade está em se ter memória fraca, mas claro para momentos ruins. A gente deveria pensar que se a gente tomou tal decisão era porque naquele momento para nós aquele caminho era o certo e a gente simplesmente fez o que achava correto. Mas a gente muda constantemente. Nunca teremos, por exemplo, aos 50 anos a mesma opinião sobre um assunto como tínhamos aos 18. Pode-se apenas mudar uma vírgula sobre tal opinião, mas pelo menos algo muda. E por isso a gente sempre vai achar que tal decisão poderia ter sido mais correta ou sensata se fosse outra, mas naquela situação não tínhamos a maturidade e a experiência que possuímos hoje.

Mas lembrar disso às vezes nos deixa infeliz por exatamente saber que podia-se ter feito melhor, mas isso não vai mudar em nada. Apenas trará angústia e tristeza. E é ai que se encontra a importância de se ter uma memória fraca: para deixar que decisões precipitadas ou momentos tristes sejam postos numa “gavetinha” bem escondida a ponto de ser esquecida, para que possamos ser feliz no agora, lembrando apenas de que fomos felizes no passado!
(Cíntia Synderski)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

“Things can be better, you can be happy, try” (Battle – Colbie Caillat)

Qual o maior medo do ser humano: perder o que se tem ou perder o que não se tem? Talvez a indagação seja outra: meu maior medo é perder o que tenho ou o que não tenho?
Talvez um dos meus piores erros seja ter crescido e perdido a garota que não se importava com que os outros achavam: ela simplesmente partia pra cima, abria o jogo e nem por isso se sentia inferior ou superior, mas pelo menos sabia que era fiel a si mesma, ao que sentia, ao seu coração - que sempre comandou mais que sua razão, sempre a colocando em xeque, fazendo-a decidir e correr atrás.
E agora ela se vê pensando nos pós e contras, fazendo quase uma auto-análise de si mesma e da situação... Faltavam apenas os dossiês e uma mesa com várias pessoas discutindo sobre qual seria o melhor rumo a seguir, como naqueles filmes de guerras e estratégias.
Era como se tudo estivesse acontecendo porque deveria acontecer. As coisas, palavras, gestos aconteciam naturalmente. E de tão natural eram encantadoras. O que era simples e imperfeito por hora lhe proporcionava a sensação de “borboletas no estômago”, além de uma batalha interna. Sensação de poder e não ter; sensação de sentir, mas não tocar; sensação de sonhar, mas não concretizar; sensação de errar, mas acertando; sensação de achar que é certo o que mais tarde pode parecer errado. Pequenas coisas que se tornam empecilhos, entraves... Era como se aquele momento fosse uma ação que espera uma reação. Já perdera demais e não queria que isso acontecesse, mas sabia que aquilo era o que o coração pedia ali naquele momento, naquele minuto. E quem é capaz de dizer não quando ele resolve comandar toda a situação? Ninguém.
Em determinados momentos parecia que era apenas mais uma aventura e uma futura decepção ( dela ou com ela), mas as vezes parecia que qualquer espaço vazio era preenchido, qualquer sensação de perda se dissipava, qualquer medo desaparecia, porque ela tinha ele ali. Mas e o medo de perder tudo que conquistara? A empatia, a afinidade, a liberdade para brincar, a pessoa para compartilhar segredos e medos... Caso os acontecimentos levassem a outros caminhos quem tomaria o lugar dele para fazer companhia, conversar, jogar conversa fora... como ficaria sem seu carinho?
Talvez fosse diferente ou talvez nem fosse. Poderia ser apenas uma criação, uma ilusão perfeita ou apenas mais um golpe do destino cuja mensagem ela não conseguia entender pois muitas vezes o destino a convidou para se jogar e ela saiu despedaçada e agora será que esse destino resolvera parar de brincar e decidiu lhe convidar a ser feliz?
(Cíntia Synderski)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Aviso!

Queridos!

Sei que ando meio sumida, mas passei apenas para avisar que retirei das configurações a permissão para que comentários anônimos sejam feitos! Mas em consequência muita gente não poderá comentar também!

Espero que entendam, mas um anônimo apareceu por aqui... Faz bons comentários, mas não se identifica... Não gosto muito disso! Por isso essa decisão!

Talvez se o tal "anônimo"resolver dar as caras e mostar quem é de verdade eu retorne as configurações originais...

Não me levem a mal, mas comigo pau é pau, pedra é pedra... e além de tudo eu não tiro pedaço de ninguém!

Comentários e críticas continuam sendo bem vindos, mas cada um com a devida 'carinha' do leitor!

espero que entendam...

beijos e xeros!

Em breve novo post!

;)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Palavras apenas, palavras pequenas, palavras... (Palavras ao vento – Cássia Eller)

Às vezes não sabemos como agir. A imperfeição humana muitas vezes nos leva a ficar confuso, a ficar perdido... Às vezes se misturam sentimentos: saudade, ansiedade, objetivos, desejos, impotência...
A imperfeição do ser humano muitas vezes é perfeita, pois só nós conseguimos fazer dos sentimentos e momentos vividos boas lembranças, música ou palavras...

O que seria de nós se não pudéssemos ter uma “válvula de escape” para resistir ou sobreviver a todos os momentos, os conflitos e sentimentos que temos durante toda a nossa vida.

Eu descobri meu “abrigo” nas palavras... Letra por letra eu fiz das palavras meu diário. E tudo começou pelo encantamento infantil de uma lua cheia num lugar escuro... Aquele brilho, aquela luz despertou naquela menina um desejo de exprimir o que viu... Acabou em palavras...

E as palavras cresceram como aquela menina. E, além disso, escreveram toda a sua história... Decepções, desejos, medos... Tudo transformado em palavras ora fáceis, ora difíceis, mas sempre com uma beleza ou uma nova idéia.Sempre se modificando, se aprimorando como aquela menina...

Os textos se transformaram como ela, mas ainda existem momentos em que o que mais queria era escrever tudo que sente, mas a idade adulta traz mais interrogações e mais cautela. Escrever ao pé da letra tudo que sente às vezes pode significar uma recusa, uma taxação... Pode-se até explicar o porquê que determinado texto foi escrito, mas que escritor gosta de ter que explicar o que escreve?

Hoje falo de palavras porque muitas, em todos os setores da minha vida, pedem para serem escritas, faladas, ditadas... Elas querem ganhar vida, expressão... Mas ainda precisam ficar caladas, imunes, isoladas...

Se eu pudesse definir tal momento sem muitas avarias, eu resumiria que eu posso controlar as minhas palavras, mas não posso controlar meus sentimentos. E quando eu escrevo não são apenas as palavras que se seguem em uma concordância, é meu coração que pede espaço para ser visto, para ser sentido. É meu eu que muitas vezes pede socorro, pede auxilio, pede um abraço ou talvez apenas um sorriso.

(Cíntia Synderski)
*Assim como o texto, a foto também é de minha autoria portanto reprodução apenas mediante solicitação.