domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sorte de hoje

Certo dia ao abrir a página do meu Orkut, me deparei com a seguinte frase: Sorte de hoje: A felicidade nada mais é do que boa saúde e memória fraca. E é claro que eu me pus a pensar e a refletir e sabe que passei a concordar com isso. Afinal para se viver bem e muito é necessário cuidar do corpo, cuidar da saúde. Se manter em forma, com tudo em dia... Para isso basta apenas fazer um check up e um médico e tudo está resolvido.

Tendo-se boa saúde se vive mais... Mas todos hão de concordar que passamos por bons e mals momentos na nossa vida. Coisas, pessoas, decisões que nos seguem (e perseguem) por toda a vida e por isso nos referimos a eles com certa dor e com um desejo de “se eu soubesse faria diferente”. E quem nunca pensou nisso. Por mais que a gente ache que se desprendeu de determinado sentimento ou situação, um dia algo lembra isso e conseqüentemente nos faz recordar do que sentimos. E isso nem sempre é bom.

Por isso a felicidade está em se ter memória fraca, mas claro para momentos ruins. A gente deveria pensar que se a gente tomou tal decisão era porque naquele momento para nós aquele caminho era o certo e a gente simplesmente fez o que achava correto. Mas a gente muda constantemente. Nunca teremos, por exemplo, aos 50 anos a mesma opinião sobre um assunto como tínhamos aos 18. Pode-se apenas mudar uma vírgula sobre tal opinião, mas pelo menos algo muda. E por isso a gente sempre vai achar que tal decisão poderia ter sido mais correta ou sensata se fosse outra, mas naquela situação não tínhamos a maturidade e a experiência que possuímos hoje.

Mas lembrar disso às vezes nos deixa infeliz por exatamente saber que podia-se ter feito melhor, mas isso não vai mudar em nada. Apenas trará angústia e tristeza. E é ai que se encontra a importância de se ter uma memória fraca: para deixar que decisões precipitadas ou momentos tristes sejam postos numa “gavetinha” bem escondida a ponto de ser esquecida, para que possamos ser feliz no agora, lembrando apenas de que fomos felizes no passado!
(Cíntia Synderski)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

“Things can be better, you can be happy, try” (Battle – Colbie Caillat)

Qual o maior medo do ser humano: perder o que se tem ou perder o que não se tem? Talvez a indagação seja outra: meu maior medo é perder o que tenho ou o que não tenho?
Talvez um dos meus piores erros seja ter crescido e perdido a garota que não se importava com que os outros achavam: ela simplesmente partia pra cima, abria o jogo e nem por isso se sentia inferior ou superior, mas pelo menos sabia que era fiel a si mesma, ao que sentia, ao seu coração - que sempre comandou mais que sua razão, sempre a colocando em xeque, fazendo-a decidir e correr atrás.
E agora ela se vê pensando nos pós e contras, fazendo quase uma auto-análise de si mesma e da situação... Faltavam apenas os dossiês e uma mesa com várias pessoas discutindo sobre qual seria o melhor rumo a seguir, como naqueles filmes de guerras e estratégias.
Era como se tudo estivesse acontecendo porque deveria acontecer. As coisas, palavras, gestos aconteciam naturalmente. E de tão natural eram encantadoras. O que era simples e imperfeito por hora lhe proporcionava a sensação de “borboletas no estômago”, além de uma batalha interna. Sensação de poder e não ter; sensação de sentir, mas não tocar; sensação de sonhar, mas não concretizar; sensação de errar, mas acertando; sensação de achar que é certo o que mais tarde pode parecer errado. Pequenas coisas que se tornam empecilhos, entraves... Era como se aquele momento fosse uma ação que espera uma reação. Já perdera demais e não queria que isso acontecesse, mas sabia que aquilo era o que o coração pedia ali naquele momento, naquele minuto. E quem é capaz de dizer não quando ele resolve comandar toda a situação? Ninguém.
Em determinados momentos parecia que era apenas mais uma aventura e uma futura decepção ( dela ou com ela), mas as vezes parecia que qualquer espaço vazio era preenchido, qualquer sensação de perda se dissipava, qualquer medo desaparecia, porque ela tinha ele ali. Mas e o medo de perder tudo que conquistara? A empatia, a afinidade, a liberdade para brincar, a pessoa para compartilhar segredos e medos... Caso os acontecimentos levassem a outros caminhos quem tomaria o lugar dele para fazer companhia, conversar, jogar conversa fora... como ficaria sem seu carinho?
Talvez fosse diferente ou talvez nem fosse. Poderia ser apenas uma criação, uma ilusão perfeita ou apenas mais um golpe do destino cuja mensagem ela não conseguia entender pois muitas vezes o destino a convidou para se jogar e ela saiu despedaçada e agora será que esse destino resolvera parar de brincar e decidiu lhe convidar a ser feliz?
(Cíntia Synderski)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Aviso!

Queridos!

Sei que ando meio sumida, mas passei apenas para avisar que retirei das configurações a permissão para que comentários anônimos sejam feitos! Mas em consequência muita gente não poderá comentar também!

Espero que entendam, mas um anônimo apareceu por aqui... Faz bons comentários, mas não se identifica... Não gosto muito disso! Por isso essa decisão!

Talvez se o tal "anônimo"resolver dar as caras e mostar quem é de verdade eu retorne as configurações originais...

Não me levem a mal, mas comigo pau é pau, pedra é pedra... e além de tudo eu não tiro pedaço de ninguém!

Comentários e críticas continuam sendo bem vindos, mas cada um com a devida 'carinha' do leitor!

espero que entendam...

beijos e xeros!

Em breve novo post!

;)