sábado, 21 de fevereiro de 2009

Informando

Apenas uma informação...

o conto abaixo rendeu muitos comentários por msn...

Só gostaria de deixar claro que isso não aconteceu, que não é real.... Como disse a algumas pessoas a muito tempo deixei de escrever sobre mim ou coisas que aconteceram comigo...

O conto nasceu depois que eu assisti o filme Moulin Rouge... e fiquei pensando no ato de traição em si...

ok queridos?!

bjinhos e em breve novos textos....

e quando eu for escrever algo que tenha a ver comigo, eu deixo bem explícito... hehe

bjo

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Conto da traição

“(...) Você não se importa se isso é errado ou certo (...) Os olhos dele em seu rosto, as mãos dele nas suas, os lábios dele acariciando sua pele...” (El Tango de Roxanne - do filme Moulin Rouge)
Conto da traição

Não dá pra dizer como começou. Foram os olhares, as conversas, os toques... Um sentimento nascia sem querer... Inevitável... Ela sabia da existência de um obstáculo, ele parecia às vezes esquecer.
Ela sentia-se envolvida cada vez mais, ele sedutor e obstinado... Ela não o tirava da cabeça, ele a desejava.
Conversas de duplo sentido, convites em forma de brincadeira e assim esse sentimento foi tomando forma: tornou-se uma paixão arrebatadora. Daquelas que cega, faz as mão suarem, seca a garganta e deixa sem rumo.
Um dia a vontade de estar juntos chegou a um absurdo tão grande, que não resistiram. Mesmo sabendo que aquilo era um erro, se entregaram a esse sentimento. E tão lindo foi sentir os lábios tocarem, as mão se acariciarem, os olhos se encontrarem... Um mágico momento, sedução e paixão se encontravam, e então, se libertavam.
Sabiam que de certa forma era errado, mas a paixão, o coração falava mais alto. Não tinham como evitar. E quanto ao obstáculo, esse continuava sem saber de nada, protegido pela sua inocência e um falso tom de confiança. Se ela supunha uma traição, sabia como esconder tal dúvida. E eles, amantes, cada vez mais pertos e mais fortes. Cada vez mais entregues, apaixonados.
Por mais que ele publicamente falasse que amava o “obstáculo” existente, era no ouvido dela (a outra) que ele contava seus desejos mais secretos. Ele pode muitas vezes sonhar com ela, mas é em outra cama que ele dorme. Na cama dela! E porque ele fazia isso? Talvez pela entrega, talvez para apenas se sentir mais homem ou porque não por amor? Ninguém pode dizer, julgar ou chegar a uma conclusão, apenas havia algo forte o suficiente para permitir esse desejo.
Mas quem está errado? Ninguém, talvez. Porque nas duas situações existe sentimento. Diferentes, verdadeiros ou não, mas existem! Um doce, o outro mais intenso, mas ambos belos, mesmo com conseqüências às vezes, doloridas ou deveras fatais.
E assim, eles amantes, dormem abraçados, desfrutam de momentos únicos e secretos. E ela, que pode ser vista ao lado dele, desfruta de uma solidão consentida, sofre de saudade pela distancia do seu amado, enquanto ele anda sendo bem cuidado, mas é perturbado pela indecisão: escolher a inocência daquela que diz amar, da qual a doçura o encanta ou então se deliciar aos venenos daquela mulher de escorpião, que lhe proporciona sentir o paraíso, acompanhado de outras deliciosas sensações, às vezes, indescritíveis...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Dominus

*Antes do início do texto apenas uma explicação sobre a palavra Dominus. Ela significa Senhor/ Dono em Latim!

Dominus


Que poder é esse? Que faz te falhar a memória, que faz suas lembranças desaparecerem em segundos, que te entontece só num olhar, que te causa arrepios em apenas um toque...

Você se sente preso de uma maneira irremediável, e o pior: quer estar preso cada vez mais! Loucura, tentação... Não consegue e nem pode fugir e muito menos, definir!...

Sabe de tudo que lhe rodeia, o que o persegue, sabe do que ele é capaz de fazer, mas mesmo assim, você se dobra, se curva e por fim : Sou teu meu senhor, meu dono! Me tem em suas mãos, já tens a mim e ao meu coração...

Mas até onde seguir esse sentimento, que te diz o que fazer, que te pede pra fazer e ao mesmo tempo te impede. Que te para, e ao mesmo tempo te cega, te arranca do chão, te leva às alturas. Leva-te ao inferno e ao mesmo tempo te proporciona sentir o paraíso. Loucura, desejo, amor, traição... até onde ir?

Aquilo que te prende e ao mesmo tempo te liberta ou, quem sabe, seja o caminho para essa tal libertação. Aquilo que te domina e te completa. Incendeia e enlouquece. Deixa-te sem rumo.
O que fazer? O corpo pede entrega, o coração pede amor!

Aquele sentimento que entra em seu corpo sem você perceber e te domina... Como veneno te toma, quando você se dá conta é tarde demais... Perdeu!! Você está dominado.

E esse alguém, homem ou mulher, te tem sob seu poder, tem sua alma e te enlouquece. Este se torna teu dono. E mesmo sem ele perceber você está lá, de corpo e alma, entregue a sorte e a um sentimento inexplicável... Um sentimento que causa medo e arrepios e ao mesmo tempo te faz sentir o mais sublime dos seres, e às vezes, você sente que pode até voar!