sexta-feira, 10 de junho de 2011

O feliz dia dos (sem) namorados...

*Esse texto foi publicado ano passado em um portal no qual eu tinha uma coluna

Para mim (e para milhares de pessoas) sábado foi um dia normal... Um dia comum onde a gente tenta descansar, se prepara e se organiza para o domingo. Mas nesse último sábado havia algo diferente no ar : era dia dos namorados. Bastou lembrar isso para eu não querer sair da cama (além do frio que me fazia atrasar cada vez mais meu “pulo” para fora das cobertas).Eu só pensei: e eu aqui solteira...(rs)

Levantei rindo da minha própria bobice, mentalizei um “Bom dia, dia!”, troquei rapidamente de roupa e dei seqüência normal ao meu sábado, mas o meu diferencial do dia se resume em uma frase que escutei por aí: “Se o dia é dos namorados, a noite é dos solteiros!” Aproveitei o dia festivo, cortei os cabelos, pintei as unhas, caprichei na roupa e na maquiagem, subi no salto e com as melhoras companhias que alguém pode ter, me joguei na nigth. Isso com o simples objetivo de me divertir! Dancei, ri, conversei, vi gente diferente, ri mais um pouco (e pelos mais variados motivos). Cheguei em casa de madrugada, rindo das situações diversas, cansada, pés doloridos e feliz...

E fiquei pensando no que havia (com o perdão da redundância) pensado pela manhã e cheguei à conclusão de que eu havia tido um feliz dia dos namorados sem um. Nada contra quem tem um ‘parzinho’, mas eu acho que não tenho tanta sorte assim e sei que não sou a única. Aliás, essa é a principal vantagem: saber que você está sozinha sem estar sozinha, que há mais pessoas na mesma situação que você. E isso acaba se tornando ainda mais engraçado e mais leve.

Poderia escrever sobre várias facetas que envolvem o dia dos namorados, sentimentos, relacionamentos, mas acredito que cada um tem a sua hora de encontrar alguém, de achar seu parzinho, ou como diz a minha mãe de “encontrar a tampa da sua panela.” O dia dos namorados é apenas pretexto talvez para os casais lembrarem que são casais e os solteiros que são livres. Mas não há motivo para tristeza ou desdém, cada um sabe a sua hora, sente quando é a pessoa certa... Basta apenas viver e entregar o coração aos encantos do destino...

(Cíntia Synderski)

Um comentário:

Penélope disse...

Que fofo, Cíntia!
Ano passado estava namorando no Dia dos Namorados, mas de boa, foi um dia tão comum quanto o natal está se tornando.O capitalismo estraga muita coisa.Bj