sábado, 24 de outubro de 2009

O que eu não devo esquecer

Ao fazer 22 anos, já aprendi e vivi muita coisa, mas não me considero uma super vivida, nem expert em alguns assuntos, mas sempre gostei de conversar, de ouvir os outros e as vezes até consegui dar bons conselhos. E muita coisa também ouvi nessa minha jornada e sempre brinquei que essas coisas “iriam para minha lista de coisas que não devo esquecer”. Pois bem, em comemoração aos meus 22 anos começo a fazer essa lista, com o que ouvi e aprendi, e logo aviso:ela pode parecer contraditória, afinal cada frase, cada experiência, cada aprendizado surgiu em um momento distinto e eu sempre disse que não sou exata, afinal, sou palavras não números. E também a lista não está numa ordem de importância, ela é uma lista, que resolveu existir de verdade... Conforme eu for lembrando ela vai crescendo... Se divirtam, riam e até quem sabe aprendam com essa minha lista, que muitas vezes, resume um pouco da minha vida.

Lista de coisas que não devo esquecer:

Sempre perguntar... Isso faz uma diferença enorme minha gente... Você evita micos, evita ficar perdido e pode se ganhar um dez numa prova por apenas ter perguntado.


Seja você mesmo em qualquer lugar. Eu aceitei que sou caipira e desastrada e sou feliz por isso! =D

O homem perfeito não existe... Precisamos aprender que todos têm defeitos e que muitos desses defeitos não são tão defeitos assim.

Nunca comprar modem de internet de operadoras celulares. (Essa é uma das mais ouvidas).

Nunca achar que comer uma panela de brigadeiro não vai te fazer mal no outro dia.

Dizer “deixa eu não queria isso” é admitir que “sim eu queria e agora que não tenho to chateada e não fale mais comigo”.

Que sempre devemos ver as coisas pelo seu lado bom. Talvez ai esteja a melhor solução para um problema.

Não sou perfeita, e sei que não devo me cobrar tanto. (apesar de ainda me cobrar às vezes).

Não adianta o que aconteceu, a vida continua e você precisa caminhar... Aquela coisa “o mundo
não pára.”

Eu sou capaz de tudo. Basta eu querer, colocar na minha cabeça e levantar mais cedo.

Sempre há um sapato velho para um pé cansado.

Doce cura qualquer amargura da vida, e boas companhias deixam a vida mais leve e mais divertida.

Estar sozinho é opção. Ser sozinho é conseqüência.

Não há nada no mundo melhor que a casa da gente, a cama da gente, as coisas da gente.

Que ganhar seu próprio dinheiro e investir em você mesma é o melhor negócio que se pode fazer.

Morar sozinho é legal, mas ter com quem dividir os sentimentos e as contas também.

A felicidade é algo que sempre está ao nosso alcance, mas às vezes ela resolve dar uma voltinha e deixa a gente meio triste.

Todo mundo na vida vai ter crises existenciais, crises de choro, vai ficar deprimido, mas tudo isso vai passar.

Ser mulher é bem complicado e exige mais do que se imagina.

Crescer dói.

Descobri a importância de “sorrir e acenar” e o poder de um salto alto que juntos, muitas vezes, são infalíveis.

Aprendi como descobrir o ponto fraco de um homem e de como usar isso.

Redescobrir velhos amigos.

Saber o que é saudade.

Entendi o quanto vale um eu te amo, assim como aprendi que para falar isso é necessário coragem e que o sentimento seja verdadeiro. Admitir depois que falou da boca para fora, machuca quem diz como quem ouve.

Traição dói, mas muitos já passaram por isso e eu sobrevivi...

Uma mentira acaba com um ser humano, com sua moral e, por mais que ela seja admitida, reconstruir uma imagem é mais demorado do que se aposentar.

Senti a dor da perda, a alegria da chegada, a tristeza da partida...E descobri que tenho ambos os sentimentos numa rodoviária: a tristeza de ir embora e a euforia de conhecer novos lugares, novas pessoas, novos rumos.

Perdi o medo de mudar de cidade, mas ainda não perdi o medo de tingir os cabelos.

Já ouvi conselhos maduros para que eu não casasse porque “é mais gostoso namorar, ficar agarradinha com o namorado”, assim como não devo desejar um homem bonito, mas um “que seja bom”, de alma, de conduta, de caráter.

Sei que devo valorizar o meu eu.

Admiro pessoas batalhadoras.

Ouvir as crianças pode ser um bom aprendizado.

Algumas crianças crescem e um dia elas vão abalar seu coração, e em função disso, você vai ter que arriscar se quiser saber como é.

Tenho mais curiosidade que juízo.

Escrever é uma das melhores coisas que descobri na minha vida... Ah, e minha imaginação sempre vai mais longe do que deveria.

Um “uiii delícia” tem amplos significados.

Um sorriso, combinado com simpatia, derrubam qualquer mal humorado.

Nem tudo é como eu vejo e nem como penso.

Que pré-conceitos atrasam a vida e não permitem que você se divirta.

Sundae do Mac Donalds é uma delícia, apesar de falarem que os produtos usados são transgênicos.

Eu amo música e meu computador sempre fica cheio em função disso. E eu durmo com o rádio

ligado, ok?!

Tenho um humor horrível pela manhã. Por isso é sempre bom não abusar da minha paciência e nem exigir demais do meu cérebro.

Passeios no parque ou ao anoitecer tem mais poder de relaxamento que dormir... e melhoram se a companhia for boa.

Eu quero ter filhos, um companheiro, uma casa e um cachorro, mas tenho que batalhar por isso.

Conheça algo, alguém ou algum lugar antes de criticá-lo.

Sei que tenho limites.

Não sou dada a futilidades, mas adoro umas comprinhas...

Gosto de cafuné, de chocolate e de café...De filmes, seriados e telefonemas de madrugada.

Stress só faz mal pra mim.

Gastrite dói mais do que eu imaginava.

Fazer o que não se gosta é mais doído do que perder o emprego.

Ser cara de pau as vezes tem suas vantagens.

Chorar alivia tudo e gritar também.

Maquiagem, salto alto e amigas numa balada elevam o astral.

Beijar na boca não tem preço, mas tem conseqüência.

Viver é mais do que eu imagino, é uma questão de escolha e de coragem.

*Essa lista tende a aumentar... Um dia eu posto uma versão atualizada dela! =)
(Cíntia Synderski)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nada encantado, porém de verdade!


“Eu to tentando ser feliz... Eu to tentando te fazer feliz”
(Eu to tentando – Kid Abelha)

Descobri que o cara ideal não tem um perfil físico, intelectual ou até social que o define para ser perfeito, mas descobri que você sabe que aquele é o cara ideal quando ele te surpreende. Isso mesmo ele te surpreende. Te deixa recados, te faz ficar boba com elogios, te liga e tudo isso sem que você espere.
São pessoas que se doam sem esperar receber. Se eles precisarem de atenção, eles saberão pedir de um modo que você vai se surpreender e nem vai conseguir pensar. Eles dão carinho, atenção, amor sem esperar que você faça o mesmo. Dão esperança, sorrisos e arrepios. E tudo sempre te surpreendendo.
Hoje entendi que não devo procurar um modelo de cara perfeito que criei na minha cabeça devido as histórias de princesas que ouvi quando criança. Sei que ele nunca vai ser do jeito que imaginei, não vai ter olhos azuis e muito menos vai bater na porta da minha casa, com um buque de flores nas mãos, montado num cavalo branco.
Ele vai aparecer naquela correria do dia a dia, naquela conversa de bar, quem sabe naquela ‘fuçada’ de Orkut. Não importa como, mas ele vai aparecer e o principal: vai te surpreender.
Quando isso acontecer, comece um relacionamento, rolo ou caso, (não importa) de pés no chão e você vai ver como lentamente, a partir do momento em que ele te surpreende a todo instante, você perde o chão e parece voar.
Vai ser um sentimento único. Você vai se sentir especial, querida e amada. Vai se sentir mais sexy, mais magra, mais bem humorada. E não importa se isso durar horas, dias, semanas, meses ou anos... Se um dia um homem te surpreender envolva-se, entregue-se... pois essa pode ser uma oportunidade única de se sentir plena.
(Cíntia Synderski)

Obs: Esse texto foi escrito faz um tempo, mas decidi postá-lo agora... Beijos pra vocês meus leitores! =)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pára o mundo! Eu quero explicações!

(mais um texto para contrariar frases célebres)

Mais uma madrugada e a inspiração vem! Justamente quando ela não deveria! Embalada, cercada e amarrada por muito trabalho logo surgem indagações, perguntas, pensamentos e eu, um mero instrumento e uma pobre trabalhadora, não resisto e me entrego a escrever e ficar em plena madrugada incomodando o sono alheio com o barulho do teclado!
Situações como essa me fazem contrariar mais uma famosa frase (acho que estou começando a gostar disso)...Sim eu quero explicações! Na verdade, acho que a vida da gente, as situações que vamos viver deveriam ser como atendimento eletrônico via telefone: “Se você deseja viver a próxima situação, tecle 1! Se não quiser, tecle 2! Para mais informações, aguarde na linha...”
Vocês já imaginaram como seriam mais fácil e mais conveniente viver?! Mas não, as coisas tem que ser mais difíceis... A gente não escolhe viver determinadas situações ou momentos, eles simplesmente acontecem... E lá vai a gente, viver com alegria, dor, felicidade ou com uma ressaca no dia seguinte. Gente problemas também dão ressaca!
Eu queria poder saber e escolher o que viver. Por mais que muitas vezes eu (ache que) tenha controle da minha vida, esse suposto controle as vezes me some, escorre pelos dedos, me faz ficar sem noção e pronto! Acontece e eu preciso viver, mesmo sem as minhas armas de defesa por perto. E lá vou eu me aventurar... E sabe o que apenas me sobra para viver essas situações? Apenas as minhas emoções e então já sabe, muitas vezes não há como concertar... então já era. Eu sou assim mesmo, sempre que mais preciso das minhas armas, da minha razão, eles somem! Vão passear! Eles tiram férias! E eu como fico? Perdida. Metendo os pés pelas mão e me encantando com qualquer carinho ou atenção a mais... E como faço: eu sou humana. Por mais que eu queira, não consigo nem posso dizer não, quando minha emoção diz sim. E o pior ela consegue me convencer de uma forma tão rápida que quando eu percebo... já foi...já aconteceu... Agora preciso viver as conseqüências disso.
Gente alguém pode me dar uma vida com tecla SAP, por favor?
(Cíntia Synderski)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

(Im) perfeito

Eu não nasci para ser perfeita... Eu nasci para ser humana... Humana mesmo!. Que vive, convive, erra, acerta e que sente. Não sou perfeita, ao contrário, sou imperfeita... no modo como falo, no jeito como ando, na forma como levo minha vida ou como calço meus sapatos. Tenho um número expressivo e colossal de imperfeições. Tenho as imperfeições do gênero, número e grau... Tenho as imperfeições de um abraço que fala, de um olhar que cala, de uma mão que acaricia. Tenho as imperfeições das cores, das formas, do traçado. Sou como uma criança aprendendo a escrever ou a calcular: com o lápis ela escreve o que acha certo, e se não for, ela apaga com a borracha e, quando de tanto errar a folha fica desgastada demais, ela a arranca ou simplesmente vira a página.
Eu me permito errar e sempre disse que sou uma eterna aprendiz. E sou! Nunca vou entender algumas meias palavras, bem como nem sempre vou entender um simples olhar de socorro. Às vezes vou achar que entendo e bem no fim não era o que eu pensava... e assim eu vou ERRAR. Constantemente, dia-a-dia... Eu vou ERRAR. Muitos consideram essa uma palavra forte demais, enquanto outros garantem que admitir qualquer erro é uma experiência temerosa e dolorosa...
Mas eu aprendi a conviver com isso, e o principal, aprendi a me aceitar, entender que eu erro e por fim me perdoar. Eu sou sentimento, sempre afirmei isso. E por isso eu sempre vou errar, porque nos sentimentos não há exatidão. Os sentimentos, principalmente o amor, nos levam muitas vezes a errar, mas da mesma forma ele nos permite perdoar, ele nos permite que nos aceitemos... Só quando nos damos conta disso, é que passamos a entender os outros. Por isso desejo que todos vocês sejam imperfeitos na sua perfeição!

(Cíntia Synderski)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Complicada?

Tá ok! Desisto e me entrego! Eu sou complicada mesmo! Complico até o que é mais simples... Que descomplicar que nada! Pra mim o negócio é complicar... Complico porque eu detesto o que é obvio, o que é exato!
Não, eu não nasci adorando o complicado, eu aprendi a gostar com o tempo - a medida que percebi que tudo é realmente complicado - e então quando casos, amores, fatos são óbvios demais eu complico, porque senão não tem graça mesmo.
Eu tenho consciência de que desafios e mistérios me envolvem e atiçam algo que se chama curiosidade! E quem me conhece sabe que isso me sobra e transborda pelos meus poros... Sou movida a curiosidade, sou movida pelo que me instiga, pelo que me deixa invocada....
É mal de escorpiana gostar de mistérios...
Mas meu bem, logo aviso: não abusa e não faça propaganda maior do que o produto realmente é.
Porque mistérios prolongados e duradouros, cansam... E mistérios que me fazem imaginar demais e que depois não são o que pensava, me deixam (extremamente) decepcionada.
Mistérios servem a curto, no máximo, médio prazo. Porque, apesar da minha loucura pelo que não é óbvio, um mistério não ter fim se torna chato. Como um filme que gira em torno de um mistério... Você já parou para pensar se ele não tiver um desfecho? Você vai ficar pensando por dias naquele possível fim e no real mistério... E às vezes não vai entender nada... Sendo assim exatidão e objetividade são coisas boas, mas o mistério, o que não é exato também...
Contraditório? Loucura? Não, não... Eu avisei desde o início que eu era complicada, sendo assim, não espere sentido, nem exatidão das minhas palavras!