Quem nunca passou por momentos difíceis, que atire a primeira pedra. Eu estou vivendo um dos piores (eu diria) da minha vida. Sim, muitos depois de lerem esse texto vão dizer: “mas tem gente em situação pior”. Sim, tem... Mas pra mim, esse momento (deve ser meu inferno astral, não é possível!) tem me deixado sem forças.
Hoje mesmo, vim da minha última aula da faculdade. Que bom, ultima aula, está acabando... Mas sabe, logo pensei: como serão os meus dias sem ver toda aquela galera, sem ver os professores, sem ter com quem conversar através de bilhetinhos nas aulas chatas, sem os estresse com provas finais, trabalhos a serem entregues. Os cafés nos intervalos, os risos, tudo, absolutamente tudo. Até do vento dessa cidade vou sentir falta. Mas não é só isso que me entristece...
Tenho um medo enorme dentro do peito. Um novo mundo se abre, um novo ciclo se inicia. E eu, que não sou mais a mesma, volto ao meu início. Volto pra minha terra. E tenho medo. Exatamente por não ser a mesma, e por saber que tudo por lá também mudou em quatro anos. Meus amigos mudaram, as pessoas mudaram, eu mudei. E tenho que mostrar que não sou mais a mesma.
Aquela menininha, que saiu com seus 17 anos de casa, que não gostava de maquiagem, que usava aquele cabelo ao meio, e se vestia conforme seu humor, hoje é uma pseudo-mulher, que anda de salto, que não sai de casa sem maquiagem, que mudou seus conceitos (e pré-conceitos) e que agora tem seu cabelo com uma franja “de ladinho”.
Volto sem cumprir muitas promessas que me fiz ao sair de casa: emagrecer, trabalhar e arranjar um namorado. Continuo sozinha, sempre sozinha. E tive minhas decepções: grandes, médias e perfeitas. Sim, perfeitas! Aquelas que mesmo acabando, nos fazem sorrir, porque temos um amigo... Alguém que divide sonhos, angustias e textos.
Tenho amigos dos quais jamais esquecerei, e que com certeza vou me lembrar todos os dias, e quando ficar mais velha, contarei nossas peripécias aos meus netos. Farei novos amigos (espero), e terei mais histórias e estas formaram a minha vida, serão a minha história. Hoje, com um aperto muito grande, começo o fim de um ciclo.
Chorei muito, chorei até incharem os olhos. Chorei de saudade, de dor, de desespero, de tristeza. Tive crises existenciais, de riso, de choro. Tive noites mal dormidas e noites em claro. Superei-me. Tenho uma coleção de textos. Tenho idéias mirabolantes e tenho sonhos, muitos sonhos ainda.
Aquela menina, agora tem muitas histórias, uma alma melhor, conhecimento, curiosidade, e olhos borrados pelas lágrimas. E um dia vai ter sua varanda, com suas memórias e outras histórias a contar.
Aonde vou parar? Não sei... Só sei que há muitos ciclos a se fecharem e muitos pra começarem. Se vou fazer isso sozinha? Não sei! Se vou chorar? Talvez! Se vou ser feliz? Isso sempre! Com toda certeza de uma pseudo-mulher, com alma de menina, que agora olha pra um futuro incerto e caminha com medo, a passos lentos, com coração acelerado, iniciando assim, um novo ciclo.
Arrumo as malas... vou partir daqui a pouco!
Hoje mesmo, vim da minha última aula da faculdade. Que bom, ultima aula, está acabando... Mas sabe, logo pensei: como serão os meus dias sem ver toda aquela galera, sem ver os professores, sem ter com quem conversar através de bilhetinhos nas aulas chatas, sem os estresse com provas finais, trabalhos a serem entregues. Os cafés nos intervalos, os risos, tudo, absolutamente tudo. Até do vento dessa cidade vou sentir falta. Mas não é só isso que me entristece...
Tenho um medo enorme dentro do peito. Um novo mundo se abre, um novo ciclo se inicia. E eu, que não sou mais a mesma, volto ao meu início. Volto pra minha terra. E tenho medo. Exatamente por não ser a mesma, e por saber que tudo por lá também mudou em quatro anos. Meus amigos mudaram, as pessoas mudaram, eu mudei. E tenho que mostrar que não sou mais a mesma.
Aquela menininha, que saiu com seus 17 anos de casa, que não gostava de maquiagem, que usava aquele cabelo ao meio, e se vestia conforme seu humor, hoje é uma pseudo-mulher, que anda de salto, que não sai de casa sem maquiagem, que mudou seus conceitos (e pré-conceitos) e que agora tem seu cabelo com uma franja “de ladinho”.
Volto sem cumprir muitas promessas que me fiz ao sair de casa: emagrecer, trabalhar e arranjar um namorado. Continuo sozinha, sempre sozinha. E tive minhas decepções: grandes, médias e perfeitas. Sim, perfeitas! Aquelas que mesmo acabando, nos fazem sorrir, porque temos um amigo... Alguém que divide sonhos, angustias e textos.
Tenho amigos dos quais jamais esquecerei, e que com certeza vou me lembrar todos os dias, e quando ficar mais velha, contarei nossas peripécias aos meus netos. Farei novos amigos (espero), e terei mais histórias e estas formaram a minha vida, serão a minha história. Hoje, com um aperto muito grande, começo o fim de um ciclo.
Chorei muito, chorei até incharem os olhos. Chorei de saudade, de dor, de desespero, de tristeza. Tive crises existenciais, de riso, de choro. Tive noites mal dormidas e noites em claro. Superei-me. Tenho uma coleção de textos. Tenho idéias mirabolantes e tenho sonhos, muitos sonhos ainda.
Aquela menina, agora tem muitas histórias, uma alma melhor, conhecimento, curiosidade, e olhos borrados pelas lágrimas. E um dia vai ter sua varanda, com suas memórias e outras histórias a contar.
Aonde vou parar? Não sei... Só sei que há muitos ciclos a se fecharem e muitos pra começarem. Se vou fazer isso sozinha? Não sei! Se vou chorar? Talvez! Se vou ser feliz? Isso sempre! Com toda certeza de uma pseudo-mulher, com alma de menina, que agora olha pra um futuro incerto e caminha com medo, a passos lentos, com coração acelerado, iniciando assim, um novo ciclo.
Arrumo as malas... vou partir daqui a pouco!
Um comentário:
Tive a oportunidade de acompanahr todas estas mudanças, de ver aquela meninas se transformar numa linda mulher!
Saudades de vc irmazinha
E pode ter certeza, você volta pra casa melhor do que saiu!
Mil bjus
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