Ela ainda tinha o mesmo sorriso, a mesma forma de andar, de pensar, de calçar os seus sapatos. Ainda tinha as mesmas manias, as mesmas desconfianças e ainda fazia as mesmas loucuras. Ela às vezes cometia os mesmos erros, e às vezes, cometia erros novos. Ela acertava. Ela errava. Ela batia. Ela apanhava. Mas nada a impedia. Continuava naquele mesmo caminho. Feliz, triste, linda ou desfigurada, ela continua sempre de olho no fim, naquele alvo. Ela ainda era determinada, ela ainda era esperta, ela ainda amava. Já tentou mudar, mas isso nunca acontecia de forma efetiva. No máximo ela se aperfeiçoava ou então se reinventava. Mas ela, aquela ela, essência pura, sempre esteve ali, naquele peito, mantendo o seu ritmo de sempre. Por sorte, ela ainda mantinha o mesmo coração, e assim, mesmo que achasse o contrário, sabia quem era e o porque chegara até ali.
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