Senti que algo me envolvia, perturbava minha mente e meu coração, mas ainda não sabia definir o que, ou muito menos por que isso estava acontecendo. Tudo começou depois que ele, dentro da sua delicadeza e malícia, voltou-se para mim e simplesmente sorriu. Uma, duas, três vezes... Conversas sem sentido, informais... Com o tempo apertos de mão evoluíram para abraços e beijos carinhosos no rosto. E assim a minha vida foi se tornando mais alegre, mais clara, mais gostosa de viver.
Sem perceber eu estava envolvida, mas não sabia dizer se ele me queria da mesma forma ou era uma simples amizade que eu insistia em colorir. E o medo e os traumas de outros relacionamentos me faziam ser racional e não arriscar... E assim continuavam as conversas, os abraços e nada mais.
Eu podia sentir em todos os cantos o cheiro da sua pele, do seu perfume. Bastava pensar, para te ver em minha mente, nunca precisei me esforçar! Seus olhos, seu riso... Tudo me fazia bem, tudo me acalmava. Ele já havia impregnado meus pensamentos, a minha casa, a minha vida.
E no compasso descompassado dos dias continuávamos silenciosos. Não queria arriscar perder aquele homem com um convite ou uma tentativa de aproximação maior e dessa forma nem mesmo seu sorriso ver ou nem sentir seu abraço.
Os cafés me faziam desejar sua companhia doce, suave. As caminhadas no parque me faziam imaginar você ali comigo, me fazendo rir de pequenas bobagens ou então ouvindo minhas filosofias. O sorvete no fim de uma tarde qualquer me fazia querer desvendar os mistérios daquele homem encantado.
Ou melhor, eu queria que ele se mostrasse da forma mais simples possível pra mim, em momentos singelos, talvez sem grande pompa ou talvez de uma forma boba porque não?!. Um toque de simplicidade basta para nossas almas. Como a chuva que desliza sobre as pétalas de uma rosa. Como um entardecer numa tarde de verão.
Sem perceber eu estava envolvida, mas não sabia dizer se ele me queria da mesma forma ou era uma simples amizade que eu insistia em colorir. E o medo e os traumas de outros relacionamentos me faziam ser racional e não arriscar... E assim continuavam as conversas, os abraços e nada mais.
Eu podia sentir em todos os cantos o cheiro da sua pele, do seu perfume. Bastava pensar, para te ver em minha mente, nunca precisei me esforçar! Seus olhos, seu riso... Tudo me fazia bem, tudo me acalmava. Ele já havia impregnado meus pensamentos, a minha casa, a minha vida.
E no compasso descompassado dos dias continuávamos silenciosos. Não queria arriscar perder aquele homem com um convite ou uma tentativa de aproximação maior e dessa forma nem mesmo seu sorriso ver ou nem sentir seu abraço.
Os cafés me faziam desejar sua companhia doce, suave. As caminhadas no parque me faziam imaginar você ali comigo, me fazendo rir de pequenas bobagens ou então ouvindo minhas filosofias. O sorvete no fim de uma tarde qualquer me fazia querer desvendar os mistérios daquele homem encantado.
Ou melhor, eu queria que ele se mostrasse da forma mais simples possível pra mim, em momentos singelos, talvez sem grande pompa ou talvez de uma forma boba porque não?!. Um toque de simplicidade basta para nossas almas. Como a chuva que desliza sobre as pétalas de uma rosa. Como um entardecer numa tarde de verão.
(Cíntia Synderski)
* Dedicado a duas pessoas que me deram idéias diversas sobre a frase... Um beijo especial à vocês!